Durante os meses de verão, a constelação do Touro domina o céu, perto do zênite, logo ao norte do equador, sob o alcance da clava de Orion. Nesta constelação dois aglomerados se destacam: as Hyades e as Plêiades (veja na seção Constelações: Taurus). São aglomerados jovens, onde as estrelas ainda estão se formando.
O aglomerado das Plêiades foi citado desde a antiguidade por gregos e romanos e outros povos antigos que as conheciam como as Sete Irmãs. Lendas antigas contam a história do desaparecimento repentino de uma das irmãs.
Curiosamente, observando o aglomerado, a maioria da pessoas só consegue ver seis estrelas brilhantes atualmente. Tente identificar as estrelas.
Quantas você pode ver?
Elas são, em ordem decrescente de brilho: Alcione, Atlas, Electra, Maia, Merope e Tayeta. Poucas pessoas conseguem ver uma sétima. Logo abaixo do limite da nossa capacidade visual estão Pleione, Celaene e Sterope.
Será que uma delas realmente poderia ter perdido o brilho? Poderia ter sido uma nova? Ou uma variável eruptiva?
Ou simplesmente a ausência de poluição poderia explicar sua identificação pelos povos antigos?
Se usarmos um binóculo ou um pequeno telescópio, além de identificar as três de menor brilho, encontraremos centenas de estrelas no aglomerado e vestígios de um brilho nebuloso que as envolve. Qualquer uma delas pode ter sido a misteriosa irmã desaparecida. Pleione, cinco minutos de arco ao norte de Atlas é a candidata mais provável. Seu brilho é o maior das três últimas e é uma estrela variável, naturalmente instável, que poderia ter tido uma redução de brilho.
Mas é provável que nunca venhamos a saber.