Histórico: Após a ignição do motor principal, em sua órbita espiral, passou por Vênus em fev-1989 e voltou às proximidades da Terra em dez-1990 e dez-1992. Esta trajetória foi usada para aproveitar o auxílio gravitacional destes planetas na aceleração da astronave. Em sua trajetória ainda encontrou os asteróides Graspra (out-1991) e Ida (ago-1993) antes de chegar a Júpiter em dez-1995.
Um problema com a abertura da antena de alto-ganho comprometeu o envio de alguns dados, o que foi contornado com uma reformulação do sotware de compactação de dados e estes puderam ser transmitidos através da antena de baixo-ganho.
A missão planejada inicialmente terminou há seis anos. Excedendo a todas as expectativas, a Galileo se manteve em operação por 14 anos desde o lançamento.
Após seu excelente trabalho, a espaçonave traçou seu próprio destino: a destruição. Suas decobertas sobre as luas de Júpiter indicando a presença de mares gelados, levaram os cientistas a destruir a espaçonave para evitar que a sua queda os pudesse contaminar. Como o sistema de geração de energia (Geradores termoelétricos de radioisótopos) poderia derreter o gelo e manter aquecida a região da queda por longo período, poderiam se desenvolver bactérias originárias da Terra, levadas pela astronave. Por este motivo ela foi lançada contra Júpiter, e destruída pelo atrito da atmosfera em 21-set-2003.
O enorme volume de dados enviados ainda está sendo analizado e as conclusões divulgadas.
Volume de dados retornados: mais de 30 Gigabytes
Fotos retornadas: cerca de 14.000

21-abr-2004

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