Para situar o observatório foi escolhida a parte mais alta do terreno, que permite uma excelente visão do pólo e do poente. Os horizontes do nascente e do norte são limitados por árvores distantes cerca de 100 metros.
Estes obstáculos ajudam a ocultar o brilho das cidades de Carmo do Cajuru situada 7 km ao norte e de Divinópolis, 18 km a noroeste. Algumas árvores internas protegem o observatório das luzes da casa.
O prédio será circular, com 2,20 m de diâmetro externo, e uma altura total de 3,30 metros. A montagem em forquilha libera um grande espaço, apesar das modestas dimensões do prédio.
Posicionamento dos gabaritos e início dos alicerces.
Os blocos vistos na parte interna marcam a posição do pilar que suportará a montagem, deslocada para o norte. O vão da porta fica na posição oeste.
Após a concretagem da base do pilar, o piso foi aterrado para se obter uma altura de 50 cm em relação ao nível original do terreno (cota 764,10). A parede de alvenaria terminará 1,70 m acima deste nível, onde serão instalados os rolamentos de apoio do trilho que suporta a cúpula.
Como é muito leve a cúpula pode ser transportada sobre uma carretinha que recebeu travessas de apoio para o trilho anelar. A viagem de 150 km transcorreu sem problemas.
Depois de alguns reparos e uma longa jornada a cúpula é instalada sobre o prédio.
Um pilar de tijolos com núcleo de concreto e fundações profundas foi construído do lado norte, completamente isolado da parede para evitar trepidações geradas pela ação do vento sobre o prédio ou pela movimentação da cúpula. O piso receberá o mesmo tratamento, para evitar que o deslocamento de pessoas comprometa a imobilidade do telescópio.
Depois de construída uma cinta de concreto, são instaladas as roldanas que permitirão a rotação da cúpula. Portas de ferro laminado com vidros lisos fecharão o prédio, pertiminto no entanto a visão do interior.
Terminada a coluna, é instalada provisóriamente uma cunha equatorial para suportar um Celesctron 8" que poderá ser usado até o término da revisão e atualização da montagem do Dall Kirkhan.
Por meio de um conduto subterrâneo foi feita rede elétrica que chega em uma caixa de chaves, com disjuntores, tomadas (110/220V) para os instrumentos e interruptores para as luzes.
Apesar das instalações ainda incompletas pudemos realizar a primeira seção de observações.