Io
Júpiter I
Io é o mais interno dos quatro grandes satélites de Júpiter descobertos por Galileu Galilei em 1610. Possui os mais ativos vulcões conhecidos fora da Terra. Tem um período de rotação igual ao de revolução de 1,769 dias terrestres. Com uma massa de 8,92 x 1022 kg e um diâmetro de 3.643 km, que resultam numa densidade de 3.500 kg/m3. Possui uma atmosfera rarefeita composta de dióxido de enxofre. Fotos feitas pelas Voyager mostram uma imagem bizarra, similar à de uma pizza quente de mozarela, manchada de molho de tomate, salpicada de azeitonas pretas. Sua superfície é plana, sem nenhuma evidência de impactos de meteoritos e coberta por compostos de enxofre. Durante a passagem da Voyager 1, em 1979, foram observados nove vulcões em plena atividade. Quando da passagem da Voyager 2, quatro mêses mais tarde, um deles havia se extinguido, enquanto outro tomava seu lugar. O material ejetado por seus vulcões chega a uma velocidade de 3.600 km/h e consegue escapar de seu campo gravitacional, criando uma nuvem de partículas ao longo de sua órbita em torno do planeta. Um corpo tão quente, contrastando com a "idade avançada" dos outros satélites galileanos, sugere uma formação recente, como uma ejeção cataclísmica, a partir do planeta.