Charon
Plutão I
Foi descoberto por James Christy e Robert Harrington em 1978. Tentativas anteriores foram frustradas pelo brilho do planeta, sua enorme distância e pelo reduzido raio de sua órbita em torno de Plutão, de apenas 19.700 km. Sua superfície parece ser composta de água congelada com traços de carbonetos e silicatos. Os novos telescópios têm conseguido imagens esclarecedoras do mais distante planeta e seu satélite. O campo gravitacional do planeta freiou a rotação de Charon, de modo que o satélite apresenta sempre a mesma face para Plutão. Como o satélite é muito grande o mesmo aconteceu com o planeta, que também mostra sempre a mesma face para Charon. Deste modo o período sideral de translação de Charon é exatamente igual ao período de rotação de Plutão, uma órbita síncrona, como as geo-estacionárias, que usamos para os satélites de telecomunicação.